Dificuldades
Distância, falta de tempo e carência foram pontos em comum mostrados pelos entrevistados quando questionados da parte ruim desta independência. Juliana De Nadai, que está fora de casa desde o curso pré-vestibular, com 16 anos, ressalta a parte do cansaço e da administração das ações cotidianas.
"Eu acho que a maior dificuldade é você saber se administrar para não se perder financeiramente (risos). Ás vezes também bate um pouco de cansaço também de você ter que ser muito autossuficiente. Tem uma hora que cansa pois tudo depende de você: lavar roupa, fazer comida, compras, administrar o que falta dentro de casa, fora dar conta do trabalho. Fica uma carga pesada que não tem com quem dividir".
Juliana só foi saber essas obrigações aos 23 anos, quando realmente passou a se bancar. No início, a psicóloga ainda dependia financeiramente dos pais, pois mesmo morando na casa da avó, ainda precisava pagar os estudos. Após se formar, ela saiu da casa da matriarca da família e resolveu viver a vida.
Hoje com 25, ela diz que ainda não chegou aonde quer. "Quero casar em setembro e a perspectiva é termos a casa própria. Até agora essa independência foi um passo".
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