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Vencendo a timidez na Adolescência


 tímidos sofrem de uma falta de controle emocional, são tremendamente impressionáveis, e sendo deste modo, é natural que se encontre na puberdade o maior percentual de indivíduos tímidos. A adolescência é a etapa em que se completarão em definitivo as mudanças, tanto no plano físico quanto no emocional, para que a psique do indivíduo torne-se madura ou adulta.
Neste período da vida, que é um dos mais difíceis, a psique se torna manifesta, e sensibilizada ao máximo de sua capacidade.
A repercussão que pode ter cada impressão no adolescente varia entre o deixar marcas profundas, ou passar sem maior significado, para completar o repertório das experiências pessoais. Sem dúvida, o sentimento de solidão que acompanha o adolescente é uma das características principais que se deve procurar compreender e ajudar a superar.
Este sentimento se agrava com o despertar do interesse pelo sexo oposto, e produz uma instabilidade e confusão tal, que caso não seja encarada como natural, acabará sofrendo os resultados de um isolamento voluntário, com as conseqüências lógicas e desagradáveis que causam timidez.
A chegada da juventude produz nos jovens a sensação de terror e um sentimento de vergonha, sem razão aparente, e frente a pessoas do sexo oposto, se mostram precavidos de tudo o que possa acontecer. As conversações já não são naturais ou espontâneas, e os gestos são bruscos, resultado da insegurança. Os segredos do sexo oposto o inquietam, e na maioria das vezes até o fragilizam.
Geralmente, quando se chega aos 20 anos, já está superada a maior parte do que para os adolescentes significa sua fase mais terrível.
Porém, se não acontece desse modo, a timidez não atinge o seu estágio de superação normal, e nos depararemos com uma prolongação da adolescência, que produzirá indivíduos imaturos, instáveis, desconfiados, débeis, e por conseqüência, tímidos crônicos.
O modo de proceder nas relações sociais terá um caráter áspero, e será mais percebido quanto mais procurarem ocultar a timidez, tentando demonstrar uma indiferença ou um desdém, e como é natural, sofrerão transtornos sexuais por não terem amadurecido no tempo adequado. Tornar-se-á mais difícil relacionar-se com pessoas do sexo oposto, e buscarão consolo no isolamento, dizendo cada um a si mesmo: ”Quero estar sozinho”, quando na realidade é o inverso que realmente deseja.

A questão é descobrir quando ela se torna, digamos, quase uma doença. Gustavo, 20 anos, tem consciência dos estragos que a timidez faz em sua vida. Universitário há dois anos, não tem amigos no ambiente acadêmico e nunca namorou ninguém pela dificuldade de abordagem. Para tentar minimizar os obstáculos de relacionamento, ele decidiu, por conta própria, buscar ajuda terapêutica há quatro meses.
A inibição em situações sociais, na avaliação de Gustavo, pode trazer muitos prejuízos na trajetória profissional, por isso resolveu procurar auxílio. “O que mais me atrapalhou quando cheguei na faculdade foi ter de tomar iniciativas”, conta ele, que se considera “meio fechado”. A estrutura dos ensinos fundamental e médio, na avaliação da psicóloga e psicoterapeuta Inês Dias Penna, segura muito a onda da galera, mas na universidade é cada um por si e Deus pra todos. Aí a coisa pega para quem é tímido.


Ficar vermelho, se isolar, não ter amigos e muito menos um amor. Ah, essa tal timidez. Quem nunca enfrentou um momento desses que atire a primeira pedra. A gente bem que pode corre o risco de ser apedrejado, mas é quase impossível não se lembrar de alguma situação que nos fez sentir o patinho feio da história. A psicóloga Rosely Sayão diz que isso não é defeito, é característica.

A questão é descobrir quando ela se torna, digamos, quase uma doença. Gustavo, 20 anos, tem consciência dos estragos que a timidez faz em sua vida. Universitário há dois anos, não tem amigos no ambiente acadêmico e nunca namorou ninguém pela dificuldade de abordagem. Para tentar minimizar os obstáculos de relacionamento, ele decidiu, por conta própria, buscar ajuda terapêutica há quatro meses.
A inibição em situações sociais, na avaliação de Gustavo, pode trazer muitos prejuízos na trajetória profissional, por isso resolveu procurar auxílio. “O que mais me atrapalhou quando cheguei na faculdade foi ter de tomar iniciativas”, conta ele, que se considera “meio fechado”. A estrutura dos ensinos fundamental e médio, na avaliação da psicóloga e psicoterapeuta Inês Dias Penna, segura muito a onda da galera, mas na universidade é cada um por si e Deus pra todos. Aí a coisa pega para quem é tímido. 

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