A interdisciplinaridade é uma das palavras de lei da educação brasileira atual. Como no mundo nada é separado por assunto, a idéia é de que o conhecimento também seja transmitido de maneira contextualizada e inter-relacionada.
Por exemplo, em uma viagem a Porto Feliz realizada pelo Gepeja com as turmas do EJA de Campinas, os alunos estudaram conceitos de física, como velocidade, relacionando o tempo da viagem e os quilômetros percorridos, calcularam quantos litros de água uma cidade como Campinas consome a cada mês e aprenderam sobre a história das monções - expedições de navegação em rios ocorridas nos séculos 18 e 19 - que partiam de Porto Feliz.
Ao verem peças de tortura da época da escravidão expostas em um museu, debateram sobre as condições de vida dos negros no Brasil. Eles discutiram também o grau de poluição do rio Tietê e que impactos isso traz para a vida deles e das futuras gerações. "Nossa preocupação é despertar o senso crítico para que os alunos possam, por exemplo, perceber o que é possível fazer na comunidade para melhorar a qualidade de vida", afirma Angélica Sacconi Leme, professora da sala de alfabetização do Gepeja.
Ensinar as disciplinas como elas aperecem na vida
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